Sugam-me a emoção, e cobram-me o sorriso,
Aquele, meio amarelado pelo tempo, que por
fim, se foi...
Desejam cada gota de minha alegria, mas nada,
em troca me dão, para alimentar-me a alma,
matar-me a sede...
Roubam meu encanto, aprisonam-me sem palavras,
me castigam com a dor do esquecimento, me deixam
na escuridão, apedrejam-me com o sinismo,
esquecem-me num deserto sem lua, para depois
perguntar-me, que horas são?
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